O Compromisso sempre me pareceu algo ambíguo: Certo e ao mesmo tempo errado. Era correto e mais decente continuar sempre ao lado de somente um, ser-lhe fiel, e ter-se de consciência tranquila, sabendo que dedicou-se somente a ele. Mas até onde isso poderia ir? Toda essa fidelidade? Muitos diriam: Sempre haverá um Felizes Para Sempre. Daí vinha o medo: Para Sempre....
Seria eu capaz de estar do lado de uma pessoa por tanto tempo, ainda amando-a, seria tão fiel a alguém assim a ponto de ser infiel a mim mesma e perder tudo aquilo que um dia me foram pilares norteadores?
Nunca quis pensar em respostas para estas perguntas.
Mas bem, deixar de pensar no assunto não fez com que o Destino esquece-se dele. E que belo destino eu tenho, um que adora me pregar peças.
Acabei me apaixonando perdidamente, meus pilares varridos pra sempre, consegui entender o significado do Amor, contado por Shakespeare, consegui entender aquelas velhas canções que pareciam melodramáticas demais para serem realidade.
E oh, bem.. Quem diria... Logo eu.
Mas o Destino não seria tão bondoso assim com alguém que duvidou tanto do Amor, seria ingratidão com todos aqueles que sempre o esperaram e creram nele.
Então resolveu me pregar uma bela peça.
Acabei me apaixonando por alguém com medos mais arraigados que os meus, enquento os meus medos se foram os dele parecem aumentar.
Que Destino o meu: Quando finalmente me rendi ao Amor, ele insiste em fugir de mim, assim como eu tentei desesperadamente fugir dele.
Não sei que fim isso terá. Por mais que eu tente não posso dizer. Bem, só o Destino que me colocou nessa situação toda poderá me tirar dela.
Eu não tenho esperado somente por ele, a inércia de nada adiantaria, tenho tentado lutar, tenho tentando ter um fim digno.
Por enquanto ainda percorro a jornada, talvez um dia direi aqui o fim dela.
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