Dark Paradise - Lana Del Rey
quinta-feira, 31 de maio de 2012
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Versão Mitológica do Cupido
No livro
«Mythologie Grecque» (Editions Toubi’s) o Cupido é descrito como um
jovem homem nu, de asas douradas, com cabelos encaracolados, munido com um arco
que lança flechas mágicas. « Antes de ser adoptado pelos poetas, esculpido
pelos escultores e pintado pelos pintores ele era, para os antigos gregos, o
filho de Afrodite e de Ares, que trespassava os corações dos mortais. Ele era o
mais belo dos deuses já que fazia nascer nos homens os sentimentos mais nobres
e ajudava os pares a unirem-se. Para além disso, ficou conhecido por adoçar os
temperamentos dos mortais, mesmo os mais duros, por embelezar a sua vida e por
lhes dar um sentido.
Já para
os romanos, ele era conhecido como Cupido, filho de Mercúrio, o mensageiro
alado dos deuses, e de Vénus, a deusa da beleza e do amor.
O que
também muitos desconhecerão é que, de acordo com a mitologia, o Cupido viveu um
grande amor e enfrentou muitas dificuldades para conseguir que este tivesse um
final feliz. Por essa razão ficou conhecido como aquele que une os corações.
Diz a
lenda que o seu amor era a bela mortal, Psyché.
Psyché era uma jovem tão bela que
suscitava o ciúme de Vénus. Por isso, a deusa deu ordens a Cupido para que este
fizesse com que a jovem se apaixonasse por alguma criatura de má aparência. Mas
em vez disso, o Cupido apaixonou-se perdidamente por ela e fez dela sua amante.
Colocou-a num belo palácio, onde a visitava à noite mas, por ser mortal, ela
estava proibida de olhar para ele. Psyché foi feliz até ao momento em
que as suas irmãs, movidas pelo ciúme, lhe disseram que ele era um monstro que
a iria devorar, convencendo-a a olhar para o seu amado.
Certa
noite, Psyché pegou numa lamparina e iluminou o quarto para ver Cupido
adormecido. Admirada com a rara beleza do jovem, ela deixou cair sobre o seu
corpo uma gota de óleo da lamparina, e ele despertou. Por causa disso, Cupido
castigou-a com o seu abandono, ressentido pela desobediência da amada. Com ele
desapareceram também o seu encantador castelo, e os magníficos jardins, e ela
viu-se sozinha num campo deserto.
Mas ela
não desistiu, procurando o amante por toda a terra e acabando por encontrar o
templo de Vénus.
Desejando
destruí-la, a deusa do amor deu a Psyché uma série de tarefas, cada uma mais
dura e arriscada que a anterior.
A
primeira destas tarefas consistia em separar, na escuridão da noite, as
impurezas de um monte enorme de várias espécies de grãos. Felizmente, as
formigas tiveram piedade dela e vieram em grande número ajudá-la nesta
empreitada. E assim todas as tarefas foram executadas à excepção da última...
Vénus
deu-lhe uma pequena caixa que ela deveria levar até ao mundo dos mortos e onde
deveria guardar alguma da beleza de Perséphone, a mulher de Plutão.
Durante a
sua viagem, ela recebeu algumas conselhos que lhe diziam para evitar os perigos
do reino dos mortos e que a avisavam para não abrir a caixa. Mas a tentação foi
mais forte e Psyché abriu-a.
Então, em
vez de encontrar aí a beleza, ela encontrou um sono mortal.
Cupido encontra-a
tombada e já sem vida. Valendo-se dos seus poderes divinos, ele retira o sono
mortal que preenchia o corpo da sua amada e deposita-o novamente na caixa.
Ao ver o
seu grande amor voltar à vida, Cupido perdoa-a assim como Vénus. Os Deuses,
comovidos pelo amor de Psyche por Cupido fazem dela uma deusa, para que ambos
pudessem viver o grande amor que os unia, para toda a eternidade.
O
casamento entre os dois realiza-se, finalmente, no céu.
Esta
lenda é geralmente considerada como uma história metafórica. A palavra Psyché,
que em grego significa borboleta, é geralmente entendida como sinónimo de alma.
A borboleta simboliza a imortalidade da alma: depois de estender as asas, desde
o túmulo em que estava, depois de uma vida mesquinha e rastejante enquanto
lagarta, a borboleta flutua na brisa do dia e transforma-se num dos mais belos
e delicados seres da primavera.
Psyché é, portanto a alma humana,
purificada pelos sofrimentos e infortúnios, preparada para gozar a pura e
verdadeira felicidade. Assim se explica que muito frequentemente, esta mortal
feita deusa, seja representada, nas obras de arte, como uma bonita jovem com
asas de borboleta juntamente com Cupido.
quarta-feira, 9 de maio de 2012
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