quinta-feira, 15 de março de 2012

A prisão que nós mesmas construimos



— A mente de uma mulher é estranha — continuou Riveda, pensativo. — Ela tem um grau maior de sensibilidade; seu próprio corpo reage à influência delicada da lua e das marés. E possui, desde que nasce toda a força e receptividade que um homem precisa levar anos e investir o sangue de seu coração para adquirir. Mas enquanto o homem se empenha em ascender, a mulher tende a se acorrentar. O casamento, a escravidão do desejo, a brutalidade do parto, a servidão de ser esposa e mãe... E tudo isso sem protesto! Ainda mais, ela procura tudo isso e chora se lhe é negado!"

A Teia de Trevas - A Queda de Atlântida - Livro 02 - P. 17

Georgina


”Você está se sentindo para baixo?” ”Mas do que pra baixo. Eu cai, e bati no fundo”
Succubus On Top P.288

Morte das esperanças




"Ouvia os druidas a cantar ao lançarem um feitiço de ocultação.
Seria por isso que o bosque escurecia tão rapidamente
à sua volta ou teria a morte das suas esperanças
levado toda a luz do mundo?"
Lhiannon
Os Corvos de Avalon - P.513

terça-feira, 6 de março de 2012

segunda-feira, 5 de março de 2012

A Maldição de Um Poeta



Pena na mão, uma dose de absinto
Folhas amassadas espalhadas pelo aposento
Relâmpagos a iluminar aquele semblante torturado
Quando? Oh quando? Conseguiria fazer com que aquela pena voltasse a colocar sua dor para fora a traduzindo em palavras?
E a cada novo gole ele tentava afogar a tristeza daquela vida tão vazia, desde que sua alma se calara
"Donde foste minha alma repousar tuas belas asas? Donde?"
Ele grita para as paredes enquanto atira longe o tinteiro, derruba a mesa e sai qual louco pela porta
"Oh chuva lavai de mim toda impureza que levou minha alma para longe.
Voltai com suas asas negras a bater em meu peito!
Voltai doce sussurrar que faz com que esta medíocre vida ganhe sentido!
Voltai ou silenciarei este coração traidor que aqui bate mesmo sem tu a regê-lo
Pois é preferível a morte a ser condenado a vagar por esta vida cego e surdo a toda beleza que me proporcionastes!
Voltai pois sem ti sou apenas mais um infeliz condenado a vagar na ignorância que jazem todos os demais.
Voltai!

Renata Castro
04/03/2012