— A mente de uma mulher é estranha — continuou Riveda,
pensativo. — Ela tem um grau maior de sensibilidade; seu próprio corpo reage à
influência delicada da lua e das marés. E possui, desde que nasce toda a força
e receptividade que um homem precisa levar anos e investir o sangue de seu
coração para adquirir. Mas enquanto o homem se empenha em ascender, a mulher
tende a se acorrentar. O casamento, a escravidão do desejo, a brutalidade do
parto, a servidão de ser esposa e mãe... E tudo isso sem protesto! Ainda mais,
ela procura tudo isso e chora se lhe é negado!"
A Teia de Trevas - A Queda de Atlântida - Livro 02 - P. 17