quinta-feira, 15 de março de 2012

A prisão que nós mesmas construimos



— A mente de uma mulher é estranha — continuou Riveda, pensativo. — Ela tem um grau maior de sensibilidade; seu próprio corpo reage à influência delicada da lua e das marés. E possui, desde que nasce toda a força e receptividade que um homem precisa levar anos e investir o sangue de seu coração para adquirir. Mas enquanto o homem se empenha em ascender, a mulher tende a se acorrentar. O casamento, a escravidão do desejo, a brutalidade do parto, a servidão de ser esposa e mãe... E tudo isso sem protesto! Ainda mais, ela procura tudo isso e chora se lhe é negado!"

A Teia de Trevas - A Queda de Atlântida - Livro 02 - P. 17

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